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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

FELICIDADE: Morrer no Senhor!

“Bem aventurados os que morrem no Senhor”.


É preciso morrer no Senhor para ser bem aventurado, para gozar a felicidade desde esta vida.



Esta felicidade é a que podemos ter já antes de ir para o céu, muito menor na certa do que a alegria do céu, mas que supera todas as alegrias sensíveis desta vida:
“A paz de Deus, que vai além de toda a compreensão, guarde vossos corações e vossos espíritos”.
Para alcançar esta paz, mesmo no meio das ofensas e calúnias, é preciso estar morto no Senhor.

O morto, ainda que maltratado e desprezado pelos outros, não se ressente.

Também a pessoa mansa de coração, como o morto, não vê nem ouve, procura suportar todos os desprezos.

Quem ama de coração a Nosso Senhor Jesus Cristo chegará facilmente a isso.
Unido inteiramente com a vontade de Deus, com a mesma paz e a mesma tranquilidade, recebe as coisas favoráveis e as desfavoráveis, as alegrias e as tristezas, as injúrias e os louvores.

Assim fez São Paulo que podia dizer: “Estou cheio de alegria no meio de minhas tribulações”.


Feliz aquele que atinge esse grau de virtude! Goza de uma paz contínua, que é bem maior que os outros bens do mundo.

Dizia São Francisco de Sales: “Que vale todo o mundo em comparação com a paz do coração?”.
Realmente, o que adiantam todas as riquezas e todas as honras do mundo para quem vive inquieto e sem paz no coração?

Para estarmos sempre unidos a Jesus Cristo, é preciso fazermos tudo com tranquilidade, sem nos inquietarmos com alguma dificuldade que se apresente:

“O Senhor não está na agitação”. Deus não mora nos corações agitados!

Vejamos os belos ensinamentos que nos dá o mestre da mansidão, São Francisco de Sales:

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Nunca vos irriteis, nem mesmo abrais a porta à cólera por qualquer motivo. Se ela entrar em nós, já não poderemos expulsá-la nem dominá-la, quando quisermos.
Os meios para isso são: primeiro, afastar imediatamente a cólera, desviando a atenção para outra coisa e calando-se.
Segundo, imitando os apóstolos quando viram a tempestade, recorrer a Deus a quem pertence pôr o coração em paz.
Terceiro, se a cólera, por vossa fraqueza, já colocou o pé em vosso coração, esforçai-vos por vos tranquilizar e;
Depois, praticai atos de humildade e mansidão para com a pessoa com quem vos sentis irritados.
Tudo isso deve ser feito com suavidade e sem violência, porque é importante não irritar mais as feridas”.
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O próprio São Francisco de Sales dizia que precisou se esforçar durante toda a sua vida para vencer duas paixões que o dominavam: a cólera e o amor.

Para vencer a paixão da cólera, confessava ter se esforçado durante vinte e dois anos.

Quanto à paixão do amor, tinha procurado modificar o objeto, deixando as criaturas e dirigindo todo os seus afetos a Deus.

Desse modo, alcançou uma paz interior tão grande que até mesmo exteriormente a demonstrava, apresentando quase sempre um rosto sereno e um sorriso nos lábios.

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Fonte:Retirado do livro “A prática do amor a Jesus Cristo” de Santo Afonso de Ligório.

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