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quinta-feira, 29 de março de 2018

MEDITAÇÃO NA SEMANA SANTA:

O que todo Católico deve meditar? 

Vejamos:


Iniciamos a Semana Santa, maior tempo para meditarmos sobre a entrega de Nosso Senhor por nós!
Iniciamos a Semana Santa, maior tempo para meditarmos sobre a entrega de Nosso Senhor por nós!

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A Igreja está diante de nós como Cristo 
ante a Verônica
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A Igreja, sofredora, perseguida, vilipendiada, aí está a nossos olhos 
indiferentes ou cruéis. Ela está diante de nós como Cristo diante de
 Verônica.
Condoamo-nos com os padecimentos d’Ela.
Com nosso carinho, consolemos a Santa Igreja de tudo quanto 
ela sofre.
Podemos estar certos de que, com isto, estaremos dando ao próprio 
Cristo uma consolação idêntica à que lhe deu Verônica.

O avanço da incredulidade
Comecemos pela Fé. Certas verdades referentes a Deus e a nosso 
destino eterno, podemos conhecê-las pela simples razão.
Outras, conhecemo-las porque Deus no-las ensinou.
Em sua infinita bondade, Deus se revelou aos homens no Antigo e 
Novo Testamento, ensinando-nos não apenas o que nossa razão 
não poderia desvendar;
Mas ainda muitas verdades que poderíamos conhecer 
racionalmente, mas que por culpa própria a humanidade 
já não conhecia de fato.
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A virtude pela qual cremos na Revelação é a Fé. 
Ninguém pode praticar um ato de Fé sem o auxílio 
sobrenatural da graça de Deus.
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Essa graça, Deus a dá a todas as criaturas e, em abundância 
torrencial, aos membros da Igreja Católica.
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Esta graça é a condição da salvação deles. 
Nenhum chegará à eterna bem-aventurança,
 se rejeitar a Fé. Pela Fé, o Espírito Santo 
habita em nossos corações.
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Rejeitar a Fé é rejeitar o Espírito Santo, é expulsar de 
sua alma a Jesus Cristo.
Vejamos, em torno de nós, quantos católicos rejeitam a Fé. 
Foram batizados, mas no curso do tempo perderam a Fé.
Perderam-na por culpa própria, porque ninguém perde a Fé 
sem culpa, e culpa mortal.
Ei-los que, indiferentes ou hostis, pensam, sentem e vivem 
como pagãos. São nossos parentes, nossos próximos, quiçá 
nossos amigos!
Sua desgraça é imensa. Indelével, está neles o sinal do Batismo.
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Estão marcados para o Céu, e caminham para 
o inferno. Em sua alma redimida, a aspersão 
do Sangue de Cristo está marcada.
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Ninguém a apagará!
É, de certo modo, o próprio Sangue de Cristo que eles profanam, 
quando nesta alma resgatada acolhem princípios, máximas, 
normas contrárias à doutrina da Igreja.
O católico apóstata tem qualquer coisa de análogo ao 
sacerdote apóstata.
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Arrasta consigo os restos de sua grandeza, 
profana-os, degrada-os e se degrada com eles. 
Mas não os perde.
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E nós?
 Importamo-nos com isto? Sofremos com isto? 
Rezamos para que estas almas se convertam? Fazemos 
penitências? Fazemos apostolado? Onde nosso conselho?
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Onde nossa argumentação? Onde nossa caridade? 
Onde nossa altiva e enérgica defesa das verdades 
que eles negam ou injuriam?
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O Sagrado Coração sangra com isto. Sangra pela apostasia deles, 
e por nossa indiferença.
Indiferença duplamente censurável, porque é indiferença para 
com nosso próximo, e sobretudo indiferença para com Deus.


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Fonte: Revista Catolicismo.

domingo, 25 de março de 2018

DOMINGO DE RAMOS:

A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém 

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A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como:

“Aquele que vem em nome do Senhor”
Esse povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia havia poucos dias e estava maravilhado. Ele tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos profetas;
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Mas esse mesmo povo tinha se enganado no tipo de Messias que Cristo era.

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Pensavam que fosse um Messias político, libertador social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão. 

Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, mas o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então;
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O Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena.

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Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo.

O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.
Esses ramos significam a vitória:
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“Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”

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Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que esta é desvalorizada e espezinhada.

Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Missa, lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo;
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A luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

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O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus.

Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente.
E nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas sim na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai.
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A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas;

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A prisão, os maus-tratos causados pelas mãos do soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”.

As bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, Seu diálogo com o bom ladrão, Sua morte e sepultura. 
As Mesmas pessoas que louvam Cristo, pedem sua morte!
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A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações.

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Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus milagres, agora vira as costas a Ele e muitos pedem a Sua morte.

Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade há nas atitudes de certas pessoas!
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Quantas lições nos deixam esse Domingo de Ramos! O Mestre nos ensina, com fatos e exemplos, que o Reino d’Ele, de fato, não é deste mundo.

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Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas veio para derrubar um inimigo muito pior e invisível: o pecado.

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E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruir a morte; perder a vida para ganhá-la.
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A muitos o Senhor Jesus decepcionou; pensavam que Ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre.

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciar a nós mesmos, morrer na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor.
Ele nos arranca das comodidades e das facilidades, para nos colocar diante d’Aquele que veio ao mundo para nos Salvar.


Fonte: Apostolado do Sagrado Coração de Jesus.
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