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sábado, 11 de abril de 2015

ORAÇÃO: a união com Deus no dia a dia!

Você tem zelo pela Oração? 


C
Isto é, que com toda humildade dê graças a seu Criador pelos benefícios recebidos e ainda a receber.
Isto aconselhou São Paulo Apóstolo, aos Colossenses, no capítulo quarto de sua epístola, dizendo: “Perseverando na oração, velando nela com ação de graças”.
Não há nada que torne o homem tão digno das dádivas divinas como o contínuo agradecimento pelos dons recebidos. Por isso escreve Santo Agostinho a Aurélio: “Que de melhor poderíamos sentir no coração, manifestar com palavras e exprimir com a pena do que Deo gratias (graças
a Deus)”.
Quando, portanto, estás em oração, medita entre ações de graça, que Deus te fez homem; que te fez cristão; que te perdoou inúmeros pecados; que em muitos pecados teria caído, se o Senhor não te houvesse protegido; que não permitiu morreres no mundo, mas te chamou a uma religião altíssima e perfeitíssima que te apascentou sem trabalho teu.
Medita que por ti se fez homem, foi circuncidado e batizado. Por ti se tornou pobre e nu, humilde
e desprezado.
Por ti jejuou, teve fome e sede, trabalhou e se fatigou; por ti chorou, verteu suor de sangue, te alimentou com teu santíssimo corpo e te deu a beber o seu preciosíssimo sangue.
Por tua causa foi esbofeteado, coberto de escarros, escarnecido e atado. Por ti foi crucificado, chagado, morto de morte torpíssima e amaríssima. Tudo isto sofreu para a tua salvação.
Foi sepultado, ressurgiu, subiu aos céus, enviou o Espírito Santo e prometeu dar a ti e a todos os eleitos o reino do céus.
Tal ação de graças, feita na oração, é sobremodo útil, nem tem valor, sem ela, qualquer oração. Pois, “a ingratidão, como diz São Bernardo, é um vento ardente que seca a fonte da piedade, o orvalho da misericórdia e o rio
da graça”.
Colocar o coração na oração
Para uma oração perfeita é que o teu espírito não pense, durante a oração, em outra coisa senão aquilo que oras.
Seria muito inconveniente falar alguém a Deus com a boca e se ocupar com outra no coração; dirigir, por assim dizer, a metade do coração ao céu, e reter a outra metade na terra.
Semelhante oração jamais será atendida pelo Senhor.
Por isso diz a interpretação de Lyrano das palavras do Salmo: “Clamei de todo o meu coração; atendei-me, Senhor: ‘um coração dividido não alcança coisa alguma’”.
Deve, pois, a serva de Deus, no tempo da oração, afastar o seu coração de todos os cuidados exteriores, de todos os desejos mundanos e de todas as afeições carnais, dirigi-lo ao seu intimo e levantar todo o coração e toda a alma somente àquele a quem dirige a sua oração.
Este conselho te dá o teu Esposo Jesus no Evangelho dizendo: “Tu, porém, quando orares, entra no teu aposento, e, cerrada a porta, ora a teu Pai”.
Então terás entrado no teu aposento, quando tiveres encerrado no íntimo de teu coração todas as cogitações, todos os desejos, todas as afeições; então terás fechado a porta, quando tão diligentemente guardares o teu coração que nenhuma cogitação fantástica te possa impedir
na devoção.
“A oração, explica Santo Agostinho, é a direção da alma a Deus por um afeto devoto e humilde”.
Ouve, bem aventurada madre, serva de Jesus Cristo e inclina o teu ouvido às palavras de minha boca. Não te deixes enganar, não te deixes iludir, não percas o grande fruto de tua oração, não percas a suavidade nem a doçura que deves haurir na oração.
*   *   *
Fonte: retirado do livro ”A vida perfeita” de São Boaventura.

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