REZAR NUNCA É DEMAIS!
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A doutrina do Purgatório está intimamente ligada com a Santidade, pois é de fundamental importância para a perfeição cristã.
Para compreender a doutrina do Purgatório, deve-se primeiro saber que a justificação não é apenas um perdão de Deus para nossas faltas, pelo que Ele nos cobre com um manto e finge não enxergar nossas misérias. Deus nos quer santos de verdade.
Neste sentido, as pessoas que se mostram abertas à sua graça vão, aos poucos, passando por uma verdadeira e íntima transformação ao ponto de, um dia, poderem dizer com São Paulo: “Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20).
Na vida dos santos, percebemos essa transformação pela manifestação das virtudes heroicas, sobretudo a caridade. Os santos são capazes de amar o próximo de uma forma evidentemente sobrenatural.
E, ao morrerem, eles estão aptos a comparecer diante da presença da perfeição infinita que é Deus, pois morrem na Sua plena amizade sobrenatural.
Bem diferente é a sorte dos mundanos. Se morrem em pecado mortal, a condenação é iminente.
Todavia, há aqueles que, embora estejam formalmente na graça santificante, não sanaram ainda as suas penas temporais em reparação à vida torta que levaram. Em outras palavras, essas pessoas têm a alma imperfeita e, por isso, não podem comparecer imediatamente na Casa Celestial.
Elas precisam de uma purificação. Daí a grande esperança do Purgatório, pois ele nos concede a entrada para o Céu, com a limpeza que não conseguimos completar no curso de nossas vidas terrestres.
De fato, o Purgatório não é um estágio entre o Céu e o Inferno. As pessoas que estão no Purgatório já estão salvas. Elas apenas precisam passar por essa última purificação antes de estarem com Deus.
E se nós as auxiliarmos com nossas orações e sacrifícios, elas poderão viver esse encontro ainda mais rápido.
Em suma, a Igreja nos exorta a buscar a santidade já aqui neste tempo, recorrendo a todos os meios disponíveis (oração, penitência e sacramentos), ao mesmo tempo que oferecemos nossa intercessão pelas almas do Purgatório, a fim de que elas tenham logo o encontro face a face com Deus.
Fonte: Reginal Garrigou_Lagrange./ O homem e a eternidade.
Já parou para pensar em todas as dores que Nossa Senhora suportou?.
Durante a infância de Jesus, Maria sentiu no coração angústias inexprimíveis. Ela O viu nascer num pobre estábulo; ouviu a sinistra profecia do velho Simeão; teve de fugir para o Egito a fim de subtrair seu precioso tesouro do furor assassino de Herodes; perdeu o Filho em Jerusalém e só O encontrou após três longos dias de lágrimas e de agonia; tinha constantemente presente no espírito o terrível quadro no qual Isaías descreveu antecipadamente as torturas do Messias.
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Mas, em compensação, que inefáveis (maravilhosas) consolações! Seu Filho crescia em seus braços; vivia com Ela numa profunda intimidade; iluminava-Lhe a alma virginal com seu divino sorriso; prodigalizava-Lhe as carícias mais ternas de seu amor infinito. .
Durante a vida pública do Salvador, Maria sofreu ainda mais..
Nosso Senhor deixou a pequena casa, onde haviam passado juntos tantos e tantos anos. Mas Ela O via com frequência e assistia às vezes aos seus triunfos. Ao mesmo tempo em que a voz do Mestre atraía as multidões, lançava o Coração de Maria num êxtase de felicidade..
Sobre o Calvário, Maria sofreu um horrível martírio. Ela viu seu Filho, de Quem cuidara com tanto devotamento, coroado de espinhos, jorrando sangue, pregado sobre a Cruz. Ela O Viu agonizar e morrer. Mas sabia que a hora da vitória definitiva soaria logo e que Jesus ressuscitaria no terceiro dia com imortal juventude..
Após a Ascensão do Mestre, esta terra tornou-se cruelmente deserta para Maria, pois o Filho não mais compartilhava de sua vida como antes. Mas Nosso Senhor Se manifestava à sua Mãe e Se dava a Ela na Eucaristia..
Depois chegou por fim o momento de sua morte dulcíssima. Como Jesus, a Imaculada subiu triunfalmente ao Céu em seu corpo gloriosamente ressuscitado..
O doloroso inverno chegara ao fim: doravante seria para Ela a primavera da eternidade….
Fonte: A Virgem Maria -Padre Thomas de Saint-Laurent