A “arma” poderosa da Fé Católica:
#CateCristoNaRede
O rosário é a “arma” da ortodoxia, a “arma” do ultramontanismo, é a devoção pela qual esmagamos as raízes de mau espírito que em nós possa haver, e derrotamos a heresia e o mau espírito na luta que estes movem contra nós.
De maneira que o rosário é uma prática típica para nós, e é por esta razão que tanto insistimos sobre ela. De tal maneira que se deve considerar que a vida de um membro de nossa família de almas só é normal e só está em regra quando, entre outras coisas, reza diariamente os três terços do rosário.
Não tem propósito alguém dizer o seguinte: “Prefiro rezar uma dezena bem rezada do que um rosário inteiro simplesmente papagaiado”. Houve um santo a quem uma pessoa disse isto, e ele respondeu: “Está bem, reze com todo o recolhimento uma Ave-Maria”. A pessoa tentou rezá-la, e não conseguiu. Alguém me afirmou que Santa Teresinha jamais conseguiu, em toda a sua vida, rezar uma Ave-Maria sem distração.
A verdade é que rezar sem distração uma Ave-Maria é uma obra-prima. E uma vez que dificilmente se consegue rezar uma Ave-Maria sequer sem uma certa distração, vale a pena compensar a falta de qualidade pela quantidade. Se sou capaz de apenas rezar Ave-Marias com distração, é melhor rezar 50 Ave-Marias com distração do que uma Ave-Maria com distração. É evidente.
De maneira que a reza do rosário tem muito valor. É uma oração humilde, não é presunçosa, não tem a mania protestante de excesso de prestar atenção nas coisas. Pelo contrário, compreende a fragilidade humana e impulsiona as coisas para a frente. Por isso a repetição que há no rosário está longe, e até muito longe, de ser estéril.
Ela tem o grande mérito da insistência. O próprio Nosso Senhor recomendou, como uma das qualidades da oração, que ela fosse insistente. A oração insistente consegue as coisas. Se insistirmos, ainda que verbalmente apenas, obteremos a graça.
Recomendo, portanto, a oração do rosário como sendo a “arma” do contra-revolucionário para perseverar, para se santificar e para derrotar as heresias.
Fonte: Associação dos Devotos de Fátima
Prof. Plinio Corrêa de Oliveira