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sábado, 10 de fevereiro de 2018

PROMESSAS AOS SANTOS E A DEUS:

Por que precisamos pagar as promessas? 

Todos os Santos e Santas de Deus.
Todos os Santos e Santas de Deus.
.
A prática de promessas feitas a 

Deus ou aos santos tem fundamento
 na Sagrada Escritura 
(cf. Gn 28,20-22; 1Sm 1,11).
.
Contudo verifica-se que os autores bíblicos faziam advertências 

aos fiéis no 
sentido de não prometerem o que não pudessem 
cumprir (cf. Ecl 5,4).
No Novo Testamento, São Paulo quis submeter-se às 
obrigações do voto do 
nazireato (cf. At 18,18; 21,24). Portanto, a prática das 
promessas como tal não 
é má.
É certo, porém, que as promessas não obrigam a Deus Nosso 
Senhor a conceder, obrigatoriamente, o que se lhe pede, pois 
nem sempre aquilo que é solicitado
 fará bem à santificação da pessoa.

Nesse caso, a Bondade divina – que nunca 

deixa de atender 
nossos pedidos, sobretudo se feitos por 
intermédio de Nossa Senhora;

Atende-os da forma que for mais conveniente ao fim para 

o qual nascemos: 
conhecer, a amar e servir a Deus aqui na terra e assim 
salvar nossa alma.
Algumas pessoas não têm noção clara do porquê das 

promessas ou prometem sacrifícios que elas acabam 
não podendo cumprir.

Daí surgem duas obrigações para quem tem o 

encargo de orientar as almas:
.
1)
 Mostrar-lhes que as promessas não se destinam 

a dobrar a vontade de Deus, como se Senhor Jesus
 Cristo pudesse ver-se obrigado a atender pedidos 
dos quais provenham com efeitos 
maus para quem solicita.
.
O próprio Nosso Senhor nos ensinou: 

“Se for possível, afaste de 
mim esse cálice”;
.
2)
 Procurar incutir confiança, força e 

perseverança, com a 
noção de que o católico é filho de Deus, 
Nossa Senhora 
é nossa Mãe,  e, por isto, devemos rezar 
com um amor filial.
.
A Sagrada Escritura nos mostra pessoas que, em situações 

difíceis, prometeram 
fazer algo, caso fossem ajudadas pelo Senhor.
Por exemplo, Jacó ao fugir para a Mesopotâmia, exclamou:
“Se Deus for comigo, se me proteger na viagem que empreendi,

e se me der

pão para comer, e vestido para me cobrir, e eu voltar felizmente à casa

de meu pai, o Senhor será o meu Deus;
E esta pedra, que erigi em padrão, será chamada casa de Deus; e de

todas as coisas que me deres te oferecerei o dízimo” (Gn 28, 20-22).

Ana, mãe de Samuel, era estéril e fez a seguinte promessa:
“Senhor dos exércitos, se vos dignardes olhar para a aflição da vossa 
serva e… lhe derdes um filho varão, eu o darei ao Senhor durante todos 
os dias de sua vida 
e não passará navalha sobre a sua cabeça” (1Reis 1,11).
A própria Escritura Sagrada chama a 
atenção com respeito à prudência necessária 
no tocante às promessas:

“É muito melhor não fazer promessas do que, depois de as fazer, não as cumprir” (Eclesiastes 5,4).
Havia também quem quisesse cumprir as suas promessas oferecendo o que 
tinha de menos digno ou valioso.
É o que observa o Senhor por meio do profeta Malaquias: 
“Trazeis animal roubado, coxo ou  doente e o ofereceis em sacrifício.
Posso eu recebê-lo de vossas mãos, com agrado?…
Maldito seja o homem enganador, que tem no seu rebanho um animal são, e 
fez voto dele ao Senhor, e lhe sacrifica um doente” (Ml 1, 13s).
.
Com o tempo os mestres de Israel 

procuravam restringir a 
prática das promessas, pois podiam 
tornar-se um entrave 
para a verdadeira piedade.
.
Todavia não consta que Nosso Senhor tenha condenado 

o costume de fazer 
promessas como tal;
“E São Paulo, navegou para a Síria Ao contrário,
 No Novo Testamento 
consta a prática de S. Paulo, que terá sido a dos 
católicos da Igreja já naquela época:
(e com ele Priscila e Áquila), depois de ter cortado 
o cabelo em Cencris, porque 
tinha feito um voto” (At 18,18).
.
.
“Disseram os judeus a Paulo: “Temos aqui quatro homens, que têm um 

voto sobre si.
Toma-os contigo, e santifica-te com eles; e faze por eles os gastos 
(dos sacrifícios)
 a fim de que rapem as cabeças; e saberão todos que é falso o que 
ouviram de ti, 
e que caminhas ainda guardando a lei”(At 21, 23s).
Em síntese, a prática de promessas não é má, pois a S. Escritura não a rejeita, 
mas, ao contrário, torna-se objeto de determinações legais, como consta de 
alguns textos.

Por exemplo, Números 30,4-6:
.
“Se um homem fizer um voto ao

 Senhor ou se obrigar
 com juramento, não faltará à
 sua palavra, mas cumprirá 
tudo o que prometeu.
.
Se uma mulher fizer um voto e se obrigar com juramento, 

estando em casa de 
seu pai e ainda em idade jovem;
Se o pai teve conhecimento do voto que ela fez e do 
juramento com que se 
obrigou, e não disse nada, ela está obrigada ao seu voto; 
cumprirá de fato tudo 
o que prometeu e jurou fazer”.
.
As promessas ou votos não são feitas 

para atrair favores de 
Deus como se atrairia de uma pessoa 
poderosa  capaz de ser aliciada por 
médio de dádivas.
.
Todavia, ao determinar que nos daria as graças necessárias, 

Deus quis incluir no 
seu desígnio a colaboração do homem, levando em conta 
as orações que Lhe 
fazemos.
Há pessoas que, depois de receber 
as As promessas e os sacrifícios 
são o testemunho da nossa 
devoção.
graças pedidas a Deus, se vêem em dificuldades 
e até mesmo impossibilitadas 
de cumprir o que prometeu.
Nesse acaso deve procurar um sacerdote 
e pedir-lhe que troque a matéria da 
promessa.
.
.
Esta solução condiz com os textos 

sagrados que, de um 
lado, exortam a não deixar de 
cumprir o prometido 
(cf. Ecl 5,3);
E, de outro lado, prevêem a situação dos fiéis e a 
possibilidade de comutação
 das promessas por parte dos sacerdotes.
Entre as práticas que mais se podem recomendar, 
estão as três clássicas que o Evangelho mesmo propõe: 
a oração, a esmola e o jejum (cf. Mt 6,1-18).

Com efeito, a Santa Missa é o centro e o manancial, 
por excelência, da 
vida cristã, vida cristã que se nutre  da oração;

A esmola manifesta a caridade para com os necessitados 
(cf. 1Pd 4,8; Tg 5,20;  Pr 10,12);
O jejum e a mortificação purificam-nos das más paixões 
e nos fortalecem na 
prática da virtude. Se a promessa levar-nos ao exercício 
destas boas obras, certamente será salutar.
.
.
Fonte: excertos de Vocacionados Menores

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