A celeridade com que um número cada vez maior de pessoas adere à pornografia online;
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Já está levantando algumas reações de médicos, educadores e pessoas concernidas, sobretudo com a educação dos jovens.
Desse modo, já há livros e artigos de imprensa tratando do problema, enquanto alguns governos estão tomando providências para contorna-lo.
Por exemplo, “o governador Gary R. Herbert, do estado de Utah, nos Estados Unidos, assinou uma resolução e um projeto de lei declarando a pornografia ‘um perigo para a saúde pública;
Que conduz a um amplo espectro de efeitos nocivos para a sociedade’”. “Os legisladores [do Estado] assinalam que a pornografia tem um efeito prejudicial na família;
Porque ‘diminui nos homens jovens o desejo de casar-se, gera insatisfação no matrimônio, e infidelidade’.
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Em resposta a isso, a resolução advoga pela ‘educação, a prevenção, a investigação e a mudança de política’”.
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A porta-voz da diocese de Salt Lake City, capital do Estado de Utah, também se pronunciou, dizendo que essa medida “afirma nossa crença na dignidade inviolável da pessoa humana;
Revelada plenamente por Cristo, e o dom da sexualidade humana e do matrimônio como plano de Deus”.
Contudo, por mais que se faça no campo das leis e de controle da internet pelo governo, não passará de medidas paliativas, pois tudo isso não é senão o reflexo de uma crise religiosa e moral muito maior na qual jaz o mundo atual.
Enfraquecido na humanidade o amor de Deus, perdeu-se a noção do bem e do mal, da verdade e do erro, e, sobretudo, a noção de pecado.
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Com efeito, o que mais salta aos olhos nessa adição à pornografia é o número de pecados contra a virtude da castidade.
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Sua gravidade é tal, que um só pecado mortal — o mais grave dos males —, pode levar quem o pratica à condenação eterna.
Sem esta noção do pecado que assim se comete, não há freio capaz de conter tal avalanche de degradação.
Antigamente as pessoas tinham a Igreja Católica na conta de guardiã da verdade e da moralidade. Os Dez Mandamentos da Lei de Deus e os da Igreja eram a norma de vida.
O “Não pecarás contra a castidade”, e “Não desejarás a mulher do próximo” eram a norma de conduta.
Mas, infelizmente, essa crise penetrou até no interior da Igreja, sobretudo a partir do Concílio Vaticano II, que abriu as janelas para que os ventos do mundo nela penetrassem.
Com isso, pouco auxílio encontram os fiéis, tornados órfãos daquela que é a Cátedra da Verdade.
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Para piorar o quadro, com as uniões livres, o divórcio e o enfraquecimento dos laços de família, quase ninguém observa a castidade como Deus estabeleceu.
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E agentes poderosos como a mídia — principalmente a televisão, além do que já foi dito da Internet — divulgam a imoralidade mais crua, ao lado de uma amoralidade sem limites;
Não só nas inqualificáveis novelas em que predominam cenas escabrosas, linguagem chula e erotizante, mas até em anúncios de dentifrício ou de bombons.
Isso produziu nefastos efeitos no dia-a-dia das pessoas. Razão pela qual já foram incorporados à linguagem corrente, com todo o “direito de cidadania”,
Termos antes considerados palavrões, que até há pouco uma boca casta não proferia. Tais termos vão se generalizando tanto entre homens quanto mulheres.
E podem ser vistos até em mensagens do Facebook, nos quais eles aparecem com toda naturalidade ao lado de cenas escabrosas postadas mesmo por pessoas tidas como honestas e piedosas.
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Essa avalanche contra a virtude da castidade é muito bafejada pelas modas atuais, cada vez mais próximas do nudismo total.
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Nossa Senhora em sua aparição em Fátima disse à menor das videntes de Fátima, Jacinta [foto ao lado], que “os pecados que levam mais almas para o inferno, são os pecados da carne”.
E Jacinta, por sua vez, declarou: “Hão de vir umas modas que hão de ofender muito a Nosso Senhor.
As pessoas que servem a Deus não devem andar com a moda. Nosso Senhor é sempre o mesmo”.
Na segunda aparição em Fátima, no dia 13 de junho de 1917, Nossa Senhora mostrou aos três videntes, Lúcia, Francisco e Jacinta, seu Coração Imaculado “cercado de espinhos, que pareciam estar nele cravados.
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Compreendemos que era o Imaculado Coração de Maria ultrajado pelos pecados da humanidade, que queria reparação”.
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Se já naquela época, próxima do reinado de um Papa santo, São Pio X em que os vestidos das mulheres chegavam até os pés e a vida de família era geralmente cristã;
Sem a desgraça do divórcio nem das uniões ilegítimas, para falar só disso, era necessário entretanto reparar o Imaculado Coração de Maria “ultrajado pelos pecados da humanidade”.
O que não é preciso fazer nos tristes tempos em que vivemos?
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Fonte: ipco.org.br
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