MARIA SANTÍSSIMA: esposa do Espírito Santo

Por quê?

Nossa Senhora com o Espírito Santo

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Sabemos que, acima de todos os santos e anjos, 

o Divino esposo amou Maria, como acentua Suárez 

com S. Lourenço Justiniano e outros.

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Desde o princípio amou-a, exaltando-a em santidade sobre todas 

as criaturas, insinua Davi com as palavras: Seus alicerces estão 

sobre as montanhas santas;

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O Senhor ama as portas de Sião mais do que a todas as tendas 

de Jacó… e o mesmo Altíssimo a fundou (Sl 86,5). 

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Tais expressões significam que Maria foi santa desde o 

momento de sua conceição.

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É o que parecem dizer ainda outras palavras do 

Espírito Santo, nos Provérbios: Muitas filhas 

ajuntaram riquezas, tu excede a todas (31,9).

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Se, pois, a todas excedeu em riquezas da graça, possuiu também 

por conseguinte a justiça original, como a possuíram Adão e os anjos.

De mais a mais, nos Cânticos nós lemos:

Estão comigo um sem-número de virgens, mas uma só é a 

minha pomba, a minha perfeita (no hebraico: minha imaculada).

Achou-a por isso o anjo logo cheia de graça, mesmo antes de ser 

Mãe de Deus, e saudou-a nestes termos: Ave, cheia de graça!

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Aos outros santos a graça é dada em parte, contudo

 a Maria foi dada em sua plenitude.

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De modo que, observa São Tomas, a graça santificou não só 

a alma, senão também a carne de Maria, a fim de que com ela 

revestisse depois o Verbo Eterno.

Tudo isso nos levar a reconhecer, com Pedro de Celes, que Maria 

desde sua conceição foi cumulada com as riquezas da graça pelo 

Espírito Santo.

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Fonte: Retirado do livro “Glórias de Maria” Santo Afonso de Ligório