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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

VIRGEM MARIA - A perfeita Harmonia

Emocione-se com esta belíssima reflexão:

Imagem milagrosa da Virgem Peregrina de Fátima que verteu lágrimas em Nova Orleans, EUA.


Consideração das regras de unidade e variedade em Nossa Senhora

Em Nossa Senhora se encontra também a mesma unidade na variedade dos dons de Deus.
Isto se nota bem no fato de que, sendo una, Ela se apresenta a nós na variedade admirável das suas invocações.
Ela é Nossa Senhora da Paz e Nossa Senhora dos Prazeres, mas também é Nossa Senhora das Dores; é a Saúde dos Enfermos, mas é Nossa Senhora da Boa Morte.
Nela todos os contrastes se harmonizam.
Ela é ao mesmo tempo Auxílio dos Cristãos e Refúgio dos Pecadores.
Ela é glorificada pela sua humildade incomparável, mas todos os videntes que tiveram a felicidade de A contemplar comentam a sua soberana majestade;
Ela se apresenta “ut castrorum acies ordinata”, mas ao mesmo tempo é“Virgo clemens et Mater misericordie”.

Poderíamos fazer um estudo de Nossa Senhora com o auxílio dos mesmos princípios que aplicamos na análise do céu e do mar.

Podemos contemplar, numa perfeita harmonia, contrastes aparentemente irreconciliáveis, como o da Mãe chamada a Virgem das Virgens, mas que também poderia, muito lícita e validamente, ser chamada a Mãe das Mães.

Plínio Corrêa de Oliveira 
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sábado, 3 de outubro de 2015

A LÍNGUA E O SEU PODER!

Veja como a sua língua é poderosa e como usá-la para o bem: 

A língua é um meio pelo qual se liga uma alma a outra alma; por isso precisamos ter cuidado com o que a língua produz!
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Dois versos de uma canção

Uma canção popular, que já começa a ter a pátina do tempo, exalta em versos simples – daqueles que nunca vão passar para uma antologia literária – o valor da palavra:
Palavra não foi feita para dividir ninguém.
Palavra é a ponte onde o amor vai e vem…
A alma exprime-se pelo corpo, e especialmente pela língua.
“Sendo o homem um ser ao mesmo tempo corporal e espiritual, exprime e percebe as realidades espirituais através de sinais e de símbolos materiais.
Como ser social, o homem precisa de sinais e de símbolos para comunicar-se com os outros, através da linguagem, de gestos, de ações” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1146).
Nós falamos, comunicamo-nos uns com os outros de inúmeras maneiras.
Quanto não diz com freqüência um simples olhar, um sorriso levemente esboçado, um silêncio significativo, um gesto de paixão ou um aceno impregnado de afeto…
Muitos são os caminhos da linguagem que interliga em comunhão alma com alma.
Mas a grande ponte que Deus nos deu para nos comunicarmos entre nós – e para nos comunicarmos com Ele – é a palavra: palavra pensada, interior; palavra pronunciada; palavra publicada.
É falando, conversando, escrevendo, que estamos a construir constantemente pontes de intercomunicação:
Por elas a nossa alma – a nossa vida! – vai passando, e chega até os outros, com toda a sua carga de alegrias e dores, de ódios e amores, de desconcertos e dúvidas, de enganos e desenganos, de perplexidades e certezas, de esperanças e ilusões.
É bom pensar no que significam, todos os dias, as nossas palavras.
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Constroem ou destroem?
Enriquecem ou desgastam? Que fazemos diariamente com a língua?
Talvez de súbito não saibamos responder, mas uma coisa é certa: fazemos muito; de bom ou de mau, mas fazemos muito.
Quando as palavras têm raízes no amor, são sempre fecundas.
Da abundância do coração fala a boca. Muitos corações atenazados pelo erro, pela vergonha ou pelo desespero reergueram-se por uma só palavra (Mt 8, 8 ) de Cristo.
Os olhos da mulher adúltera, cerrando-se para não ver as pedras com que os fariseus iam esmagá-la, recuperaram a luz perdida e se acenderam com claridades inéditas, mal ela escutou as palavras de perdão e alento de Cristo: Vai e não peques mais! (Jo 8, 11).
Zaqueu, o arrecadador desonesto, sentiu o coração arrebentar-lhe o peito quando Jesus, ao passar junto dele, em vez de lhe espetar um remoque de desprezo, lhe lançou uma palavra amiga: Zaqueu, desce depressa, porque é preciso que eu fique hoje em tua casa (Lc 19, 5).
Pedro viu-se como um morto-vivo acabado de desenterrar quando Cristo, com a doçura do perdão na língua, em vez de recriminá-lo pela sua indigna traição, lhe perguntou: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? (Jo 21, 15).

Fonte: retirado do livro “A língua” do Rev. Pe, Francisco Faus.
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HUMILDADE:

Como identificar uma pessoa verdadeiramente humilde? Aprenda com Nossa Senhora:

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Santo Afonso de Ligório
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É próprio do humilde prestar serviços.


Maria Santíssima não se negou a servir Isabel durante três meses.
Sobre isto, escreve São Bernardo:
Admirou-se Isabel da vinda de Maria, porém mais admirável era ainda o motivo de sua vinda: vinha para servir e não para ser servida.
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O humilde gosta de uma vida retirada e despercebida.

Maria Santíssima procedeu de modo semelhante, diz-nos o citado Santo, quando seu Filho pregava numa casa e ela lhe desejava falar. Não se animou a entrar (Mt. 12, 46).
Ficou de fora e não confiou no prestígio de mãe, mas evitou de interromper a pregação do Filho; não entrou por isso na casa onde ele falava, observa o mesmo santo Padre.
Pelo mesmo motivo, quis também tomar o último lugar, quando estava no cenáculo com os apóstolos.
“Todos perseveravam de comum acordo em oração com as mulheres, e Maria, Mãe de Jesus” (At. 1, 14).
Bem conhecia São Lucas qual o mérito da Divina Mãe, devendo por isso, nomeá-la antes de todos.
Porém, de fato, Maria Santíssima tinha tomado o último lugar, depois dos apóstolos e das santas mulheres.
São Lucas – na opinião de um autor – os nomeou a todos e por último a Virgem, segundo o lugar que ocupava.

Isso motiva a observação de São Bernardo: Com razão tornou-se a primeira a que era a última porque, sendo a primeira, se fizera a última.
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Fonte: retirado do livro “Glórias de Maria” de Santo Afonso de Ligório.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

PERDÃO!

 
"... Aprendi, outro dia que perdoar
é a junção de " per " com "doar".

Doar é mais do que dar.
Doar é a entrega total do outro.
O prefixo "per" que tem várias acepções,
indica movimento no sentido "de"
ou em "direção" a ou "através"
ou "para" etimologicamente falando,
portanto, perdoar, quer dizer doar ao
outro a possibilidade de que ele possa amar,
possa doar-se.
Não apenas quem perdoa que se
"doa através do outro".
Perdoar implica abrir possibilidades de
amor para quem foi perdoado,
através da doação oferecida
por quem foi agravado.
Perdoar é a única forma de facilitar
ao outro a própria salvação.

Doar é mais do que dar: é a entrega total ...

Perdoar é doar o amor,
é permitir que a pessoa objeto do perdão
possa também devolver um amor que,
até então, só negara ...
Artur da Távola
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